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Liberdade: nos relacionamentos e nas decisões relacionadas a pessoas

Você se relaciona com os outros de forma verdadeiramente livre? Você acredita que escolhe seus relacionamentos e toma decisões relacionadas a pessoas de forma livre?

Acredito que dificilmente nos relacionamos com outro de forma livre. Livre de vieses, julgamentos, preconceitos, verdades preconcebidas etc. Normalmente, ao conhecermos uma pessoa, sentimo-nos atraídos, indiferentes ou, de algum modo, repelidos por elas.  As sensações e emoções são praticamente instantâneas, nos ajudando a formar impressões que vão condicionar a forma como nos relacionamos com essa pessoa que conhecemos tão pouco; aliás, que na verdade não conhecemos e não sabemos nada.

Fazemos associações entre as novas pessoas que entram na nossa vida com as de nosso passado, ainda que inconscientemente. Pessoas que nos lembram alguém querido, nos atraem. Pessoas que nos lembram alguém que nos causou algum tipo de sofrimento ou desconforto, tendem a ser repelidas. Todo esse processo de atração-repulsão acontece em frações de segundos e muitas vezes não temos tempo de raciocinar ou recrutar a razão para confrontar dados e fatos concretos sobre porque sentimos o que estamos sentindo.

Mas a consciência sobre esse fato é um primeiro grande passo, visto que podemos nos auto-observar no dia a dia para compreender esse movimento em nós. Quando saímos da inércia e prestamos atenção a nossos pensamentos e sentimentos, podemos trazer mais objetividade para tudo aquilo que nos rodeia.

Imagine que você precise contratar um empreiteiro para uma obra em sua casa ou um novo funcionário para a sua equipe. Diante de alguém que lhe causou encantamento, questione-se: Quais são as evidências de que esta é a melhor pessoa/ profissional? Quais são as qualificações, as experiências, os casos de sucesso? Questione a sua primeira boa impressão, pois ela pode estar sendo completamente enviesada. Já ouviu falar do efeito “auréola”? Pode ser este o viés em questão.

O contrário também é verdadeiro. Imagine estes mesmos dois casos em um novo cenário. Neste novo cenário, durante a entrevista você se percebe pensando “não fui com a cara dessa pessoa”.  Alguns poderiam dizer “preciso confiar na minha intuição, por isso não contratarei essa pessoa”. Mas a sua impressão pode estar sendo completamente enviesada por experiências do passado que podem não ter nenhuma relação com a pessoa e a nova experiência do presente. Por isso e por outras razões precisamos exercitar a objetividade, analisando dados e fatos concretos que respaldem as nossas decisões relacionadas a pessoas, especialmente as decisões “rápidas”.

Relacione-se com as pessoas como se elas fossem uma tela em branco. Permita-se conhecê-las verdadeiramente. Cada pessoa é um universo particular, não podemos cair na armadilha do “conheço esse tipo de pessoa”. Essa premissa falsa pode levar a erros importantes de julgamento e de tomada de decisões.

A verdadeira liberdade começa no autoconhecimento e na autoaceitação. Reconheça seus vieses, crenças, preconceitos e “verdades” absolutas. É nesse campo de constatações que você encontrará as correntes que te aprisionam e limitam seu potencial e a qualidade de seus relacionamentos.

Que tal aproveitar esta leitura e realizar o seu MANIFESTO DE LIBERDADE?

Abaixo, seguem 3 passos simples para que você possa realizar um rascunho do seu manifesto, deixando claro do que você quer ser livre e independente.

PASSO 1:  Reflita sobre você e sobre o que te impede de se relacionar com os outros de forma verdadeiramente livre e independente.

Reflita sobre suas crenças, opiniões rígidas, medos irreais, autoimagem idealizada, preconceitos, críticas e autocríticas, julgamentos etc.

PASSO 2: Escreva e fale em voz alta: EU DESEJO SER LIVRE DE…..

PASSO 3: Deixe seu manifesto em local visível e relembre, diariamente, o seu compromisso de liberdade com você mesmo! Afinal de contas, nossa principal “prisão” é a nossa própria mente.

Espero que esta leitura e o seu manifesto tenham lhe gerado bons insights! Continue firme e forte em seu processo de autoinvestigação e autoaceitação. Esse é um caminho que tem início, mas não termina nunca. Sempre existe e existirá mais e mais conteúdos para você descobrir e acessar sobre si mesmo.


Escrito por Renata Aranega em 21/09/2021

Crédito da imagem: <a href=”https://br.freepik.com/fotos/menina”>Menina foto criado por wayhomestudio – br.freepik.com</a>

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